Atualidades & Curiosidades







O Chimarrão é um legado do índio Guarani.


       Sempre presente no dia-a-dia, o chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na tradição representativa do nosso pago. Também conhecido como mate amargo, como bebida preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e sorvido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive no Rio Grande do Sul.

           O homem branco, ao chegar no pago gaúcho, encontrou o índio guarani tomando o CAA, em porongo, sorvendo o CAÁ-Y, através do TACUAPI.  

       Podemos dizer, que o chimarrão é a inspiração do aconchego, é o espírito democrático, é o costume que, de mão – em - mão, mantém acesa a chama da tradição e do afeto, que habita os ranchos, os galpões dos mais longínquos rincões do pago do sul, chegando a ser o maior veículo de comunicação.
       O mate é a voz quíchua, que designa a cuia, isto é, o recipiente para a infusão do mate. Atualmente, por extensão passou a designar o conjunto da cuia, erva-mate e bomba, isto é, o mate pronto.

       O homem do campo passou o hábito para a cidade, até consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma tradição, uma espécie de resistência cultural espontânea.

       Os avios ou os apetrechos do mate constituem o conjunto de utensílios usados para fazer o mate. Os avios do mate são fundamentalmente a cuia e a bomba.

A CUIA NOVA
             Quando a cuia é nova, é necessário curti-la antes de começar a matear. Para tal, é necessário enchê-la de erva-mate pura ou ainda misturada com cinza vegetal e água quente, que deve permanecer de dois a três dias, mantendo a umidade, para que fique bem curtida, impregnando o gosto da erva em suas paredes. O uso da cinza é para dar maior resistência ao porongo. Após o tempo determinado, retira-se a erva da cuia e, com uma colher, raspa-se bem o porongo, para retirar alguns baraços que tenham ficado.

VOCABULÁRIO
Caá = erva-mate
Caá-y = bebida do mate = chimarrão
Tacuapi= bomba primitiva, feita de taquara pelos índios guaranis.

O MATE E A SUA INTIMIDADE
       O ato de preparar um mate diz-se: “cevar um mate” ou “fechar um mate”, ou “fazer um mate” ou ainda ”enfrenar um mate”. A palavra amargo é muito usada em lugar de mate ou chimarrão. O convite para tomar um mate é feito das seguintes formas:
Vamos matear?
Vamos gervear?
Vamos chimarrear?
Vamos verdear?
Vamos amarguear?
Vamos apertar um mate?
Vamos tomar um chimarrão?
Vamos tomar mate ou um mate
Que tal um mate?
EM RELAÇÃO A COMPANHIA, O MATE PODE SER TOMADO DE TRÊS MANEIRAS
MATE SOLITO : quando não precisa de estímulo maior para matear, a não ser a sua própria vontade. É o verdadeiro mateador.
MATE DE PARCERIA : quando se espera por um ou mais companheiros para matear a fim de motivar o mate, pois não gosta de matear sozinho.
RODA DE MATE: é na roda de mate, que esta tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem distinção de raça, credo, cor ou posse material. Irmanados num clima de respeito, o mate integra gerações numa trança de usos e costumes, que floresce na intimidade gaúcha.

CHIMARRÃO É RICO EM POESIA
       Antigamente, Quando os namoros eram de longe, através de troca de olhares, os apaixonados utilizavam o mate como meio de comunicação e, de acordo com o que era posto na cuia, a mensagem era recebida e interpretada. Ao longo de sua história, o chimarrão é utilizado como veículo sutil de comunicação com objetivos sentimentais.
       Atualmente, os costumes mudaram, mas o hábito do chimarrão permanece cada vez mais forte, caracterizando o povo gaúcho.

SIGNIFICADO DOS MATES
* Mate com açúcar: quero a tua amizade
* Mate com açúcar queimado: és simpático
* Mate com canela: só penso em ti
* Mate com casca de laranja: vem buscar-me
* Mate com mel: quero casar contigo
* Mate frio: desprezo-te
* Mate lavado: vai tomar mate em outra casa
* Mate enchido pelo bico da bomba: vás embora
* Mate muito amargo (redomão): chegaste tarde, já tenho outro amor
* Mate com sal: não apareças mais aqui
* Mate muito longo: a erva está acabando
* Mate curto: pode prosear a vontade
* Mate servido com a mão esquerda: você não é bem vindo
* Mate doce: simpatia

A LENDA DA ERVA MATE
Lenda

       Contam que um guerreiro guarani, que pela velhice não podia mais sair para as guerras, nem para a caça e pesca, porque suas pernas trôpegas não mais o levavam, vivia triste em sua cabana. Era cuidado por sua filha, uma bela índia chamada Yari, que o tratava com imenso carinho, conservando - se solteira, para melhor se dedicar ao pai. 
         Um dia, o velho guerreiro e sua filha receberam a visita de um viajante, que foi muito bem tratado por eles. À noite, a bela jovem cantou um canto suave e triste para que o visitante adormecesse e tivesse um bom descanso e o melhor dos sonos. 
         Ao amanhecer, antes de recomeçar a caminhada, o viajante confessou ser enviado de Tupã, e para retribuir o bom trato recebido, perguntou aos seus hospedeiros o que eles desejavam, e que qualquer pedido seria atendido, fosse qual fosse. 
         O velho guerreiro, lembrando que a filha, por amor a ele, para melhor cuidá-lo, não se casava apesar de muito bonita e disputada pelos jovens guerreiros da tribo, pediu algo que lhe devolvesse as forças, para que Yari, livre de seu encargo afetivo, pudesse casar.
      O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvores de Caá e ensinou a preparar a infusão, que lhe devolveria as forças e o vigor, e transformou Yari em deusa dos ervais, protetora da raça guarani. 
       A jovem passou a chamar-se Caá-Yari, a deusa da erva-mate, e a erva passou a ser usada por todos os componentes da tribo, que se tornaram mais fortes, valentes e alegres.

  
RECIPIENTES PARA ÁGUA
CALDEIRA: recipiente grande, muito utilizada para aquecer grande quantidade de água, para diversas finalidades. é mais bojuda que o jarro, não possui tampa nem bico tubular. Os fogões à lenha possuem um recipiente chamado caldeira, que tem a mesma função da caldeira, semelhante ao jarro .
CHALEIRA GRANDE: de uso semelhante ao da caldeira. É muito encontrada nas cozinhas da campanha, nos fogões de barro e nos galpões e nos braseiros do fogo de chão. Por ser muito grande, seu manejo é incômodo.
CHALEIRA MÉDIA: Também conhecida por pava. Devido ao seu tamanho, é a mais usada, quer para aquecer a água, quanto para servir o mate.
 
Chaleira
CHALEIRA PRETA DE FERRO: varia muito de tamanho e forma mas é o tipo mais comum. Com o uso, chega a criar uma crosta de picumã, que não deve ser removida, pois pode furar com facilidade.
CAMBONA PRIMITIVA: estas cambonas vinham da Inglaterra, com chá-da-índia. Eram feitas de cobre e possuíam a parte de baixo arredondada e sua alça era deita de arame ou de lata. Serviam para preparar alimentos, aquecer água. Tem um refrão popular, que muito bem traduz o quanto à cambona é desajeitada, virando com muita facilidade, que é: “Cambona em cima de tição, tomarás mate ou não!”
CAMBONA: pode ser feita de qualquer lata, pois sua finalidade é única e exclusivamente a de aquecer água, sem precisar de muito fogo. Sua confecção é simples, basta Um pedaço de arame passado várias vezes junto ao local da lata, deixando Um rabicho para pegar e está pronta a cambona. Alguns preferem improvisar um rabicho de arame na parte de cima ou uma alça de arame, prendendo em cima e em baixo da lata e ainda enfiam no rabicho ou na alça, um pedaço de osso de canela do gado, para evitar o calor ao pegar. A picumã, que adere à cambona, não deve ser retirado, pois enfraquece o recipiente.
Cambona
CAMBONA PRIMITIVA

CHICOLATEIRA: A chicolateira é um recipiente usado nos fogões campeiros, para aquecer a água. Ela difere da cambona, uma vez que possui alça, tampa e um pequeno bico. É um utensílio que requer algum acabamento. È muito usada, não só nos galpões e cozinhas campeiras, como também por carreteiros e tropeiros. O termo chicolateira é uma corruptela de chocolateira.
Chicolateira




PARTES DO MATE







Partes
a – Topete, respiro, morrete, cerro, barranco, crista (fica à esquerda da bomba).
b – Bomba, bombilha. Se ficar a esquerda do topete, é mate de canhoto.
c – Beiço, boca.
d – Pescoço (na cuia de beiço).
e – Cuia, mate, porongo.
f – Umbigo, cabo, bico.







TIPOS DE BOMBA



Bombas
1 - tacuapi primitivo
2 - tacuapi missioneiro
3 - bomba de mola  






PARTES DA BOMBA



Partes
1 – Bico, bocal, chupeta, boquilha.
 

2 – Anel, pitanga, botão de rosa, resfriador, passador.
3 – Haste, corpo de bomba.
4 – Coador, ralo, patilha, colher, bojo, coco, apartador.






ALGUNS DIZERES



O primeiro mate é dos pintos .  - como o gaúcho atira fora os primeiros sorvos de mate, serão os pintos os aproveitadores das partículas de erva cuspidas.
O mate pra o estribo ou O mate o mate do estribo . O último mate com que se brinda um visitante, quando ele já está “com pé no estribo”, ou seja, pronto para partir.
 

Como o mate do João Cardoso . Emprega-se para designar um fato que nunca se realiza, uma promessa que nunca se cumpre.
 

Como o mate das senhoras Morais . Idêntico significado da frase anterior. As senhoras Morais, residente na povoação de Basílio, no município de Herval, quando recebiam visitas passavam a tarde inteira perguntando se os amigos queriam mate doce ou chimarrão, com erva paraguaia ou brasileira, em cuia de porcelana ou porongo... para, no final, nada oferecerem.
 

Toma mais um mate. Não te vás, é cedo ainda.
Aquentar a água pra outro tomar mate. Preparar um negócio para outro pessoa colher os lucros. Emprega-se de modo especial para designar um namorado que “prepara uma moça para depois outro casar com ela...
 

A “erva”. O dinheiro.
Ele se encheu de “erva”. Ele ganhou muito dinheiro. Talvez um vestígio do tempo em que a erva supria a ausência de moedas sonantes.
Nem pra erva. No último grau de pobreza. Sem dinheiro se quer para comprar o artigo de primeiríssima necessidade quotidiana, que é a erva-mate.





OS DEZ MANDAMENTOS DO CHIMARRÃO


1º - Não peças açúcar no mate.
2º - Não digas que o chimarrão é anti-higiênico.
3º - Não digas que o mate está quente demais.
4º - Não deixes um mate pela metade.
5º - Não te envergonhes do ronco do mate.
6º - Não mexas na bomba.
7º - Não alteres a ordem em que o mate é sorvido.
8º - Não durmas com a cuia na mão.
9º - Não condenes o dono da casa por tomar o primeiro mate.
10º - Não digas que o chimarrão dá câncer na garganta.




BIBLIOGRAFIA




FAGUNDES , Glênio - Cevando o Mate
LESSA , Luiz Carlos Barbosa - História do Chimarrão
TUBINO, Wilson - Os Mistérios Ocultos do Chimarrão
TEIXEIRA , Luiz Rotilli - A Importância Social do Chimarrão
BERKAI, Dorival e BRAGA, Clóvis Airton - 500 Anos de História de Erva-mate
RIBEIRO , Paula Simon - Folclore: Aplicação Pedagógica
FAGUNDES, Antonio Augusto - Curso de Tradicionalismo Gaúcho


















































































Pássaros  
gentileza de Pércio de Moraes Branco
Branco, Pércio de Moraes - Lagoa Vermelha e municípios vizinhos. Porto Alegre, EST, 1993. 306 p. il.


ANDORINHA.
No Rio Grande do Sul, são encontradas onze das quatorze espécies de andorinhas brasileiras, três das quais apenas no verão. Uma outra espécie passa o inverno aqui e, no verão, migra para o Sul, rumo à Patagônia.

As andorinhas passam a maior parte do tempo no ar, à cata de insetos. Têm um vôo rápido (até 145 km/h) e ágil. Muitas vezes aparecem em bandos, pousadas nos fios, antenas e telhados, ao contrário dos andorinhões, que pertencem a outra família, e que costumam pousar em lugares inacessíveis.
Uma das andorinhas mais comuns no Rio Grande do Sul é a andorinha-de-testa-branca (Tachycineta leucorrhoa), de 13,5 cm, que mostra o ventre todo branco e verde-azulado, reluzente e escuro.

ANU-BRANCO (Guira guira).
Chamamos de anu-branco uma ave mais conhecida nesta região por alma-de-gato e rabo-de-palha e, em outras, por pelincho e outros nomes.

Alma-de-gato e rabo-de-palha são nomes inadequados porque designam também outras aves. Pelincho é um nome usado apenas no Rio Grande do Sul.
Por esses motivos e por ser o anu-branco um nome muito usado, inclusive em outros estados, deve-se dar preferência a ele. Além disso, trata-se de uma ave que tem parentesco com o anu, o que torna a denominação apropriada.
O anu-branco tem 40 cm de comprimento e pode ser visto em pequenos bandos tanto na cidade como nos campos e beira de matas. Tem uma cauda comprida e frouxa e voa baixo.
Pousa de modo muito desajeitado, levantando a cauda e dando a impressão de que vai capotar para a frente. Tem bico e olhos alaranjados, dorso marrom, peito esbranquiçado e uma crista frouxa

 BEIJA-FLOR.
Existem 319 espécies de beija-flor, das quais apenas 18 ocorrem no nosso estado, sendo dez comuns. O beija-flor, também chamado de colibri, chupa-flor, pica-flor, chupa-mel, cuitelo, guanambi, guinumbi, guainumbi e guanumbi, tem características únicas: além de ser uma das aves mais velozes, só ele consegue parar no ar, voar para trás e em qualquer outra direção.

A menor ave que se conhece é um beija-flor, de Cuba.
Normalmente são bem coloridos, com reflexos metálicos, mas há beija-flores preto-e-brancos, também muito bonitos. São corajosos e belicosos, brigando com outros beija-flores e aves de outras espécies. Entretanto, nos bebedouros onde se põe água-doce, permitem que as cambacicas venha beber ao mesmo tempo que eles, sem importuná-las (o beija-flor-dourado, pelo menos). Têm visão e audição muito aguçadas. As espécies migratórias podem percorrer mais de 800 km em um só vôo.Não sabemos a que espécie pertencem os beija-flores de Lagoa Vermelha. Têm cerca de 10 cm e plumagem verde e azul, em vários tons.

BEM-TE-VI (Pitangus sulphuratus).
Este é um pássaro muito conhecido, principalmente pelo seu canto inconfundível. Prefere as proximidades dos rios e banhados mas aparece também nas cidades. Tem 25 cm de comprimento e cores vivas: amarelo no ventre, marrom no dorso e cabeça escura com sobrancelha branca. É parecidíssimo com o neinei, mas os cantos são bem diferentes. Em outras regiões é conhecido por pituã e triste-vida.



CAMBACICA (Coereba flaveola).
A cambacica é também conhecida por sebinho, sebito, sebite, caga-sebo, amarelinho, tem-tem-coroado e guaratã. Tem apenas 11 cm de comprimento, mas se destaca pelo seu colorido vivo, peito amarelo, dorso escuro, garganta esbranquiçada e sobrancelha branca longitudinal.

O bico é relativamente longo e curvo. Aprecia muito o néctar da flores, perfurando-as na base para sugá-lo. Quando encontra um bebedouro de beija-flores com água doce, bebe freqüentemente. Um bebedouro desses que mantemos em nosso local de trabalho foi visitado durante mais de um ano e meio por uma cambacica que tinha uma perna só e que voltava sempre, mesmo quando, por motivo de férias, deixávamos de instalar o bebedouro por mais de 30 dias.

CANÁRIO-DA-TERRA (Sicalis flaveola).
O canário-da-terra é um pássaro comum em todo o Rio Grande durante o ano inteiro.

A fêmea tem cor marrom-clara em cima, sendo branca ou amarelo-clara em baixo, com riscos mais escuros no ventre. O macho é predominantemente amarelo, com as costas algo esverdeadas, contendo riscos escuros. Medem 13 cm e, ao contrário das demais espécies da sua família (Fringillidae), prefere usar os ninhos de cochicho ou joão-de-barro para botar seus ovos, em vez de construir ninho próprio. Pertencem à sua família o coleirinho, o tico-tico, o cardeal (que não aparece em Lagoa Vermelha) e o pintassilgo.
O canário-da-terra alimenta-se de sementes e pequenos artrópodes e pode ser visto em arbustos e árvores. É assim chamado para diferenciar do canário-do-reino, que foi trazido de Portugal. Recebe também os nomes de canário-do-ceará, canário-cabeça-de-fogo, canarinho e chapim.

COLEIRINHO (Sporophila caerulescens).
O coleirinho mede 11 cm e éassim chamado por possuir na garganta uma faixa branca. O restante da plumagem tem cor cinzenta, com ventre esbranquiçado. A fêmea é marrom-esverdeada em cima e mais clara em baixo.

Sua alimentação é composta de sementes de gramíneas e outras plantas de campo aberto, sendo, por isso, também chamado de papa-capim. Éabundante no verão em nosso Estado, tornando-se mais raro no inverno. Pode ser visto nos arbustos e árvores baixas. Recebe também os nomes de coleiro, coleirinha, coleira-virada e coleiro-virado

CORRUÍRA (Troglodites aedon).
A corruíra é pouco menor que o tico-tico (12 cm). Tem bico alongado, cor marrom nas asas e cauda, com peito esbranquiçado. Embora não tenha cor chamativa, seu canto é bem característico. É comum fazer ninho em áreas habitadas, debaixo de telhas, em vasos e plantas, ocos de troncos e até mesmo dentro de casas.


JOÃO-DE-BARRO (Furnarius rufus).
O joão-de-barro pode ser desconhecido por muitas pessoas mas seu ninho todos conhecem. Macho e fêmea constroem juntos uma casa de barro e pequenos galhos, muito resistente, em árvores e postes, às vezes sobre outras casas do mesmo tipo. Tem uma cor parda, ferruginosa nas costas e principalmente na cauda. Seu canto éforte, até mesmo algo espalhafatoso. A fêmea costuma pôr três ou quatro ovos, três vezes por ano. É também conhecido como joão-barreiro, barreiro, forneiro e pedreiro.


PARDAL (Passer domesticus).
O pardal é nativo da Europa e norte da África e foi trazido para o Brasil na década de 30 ou talvez antes. Aqui, adaptou-se muito bem à cidade e hoje pode ser visto em todo o país. Essa fácil adaptação permite que ela seja encontrado em todos os continentes, exceto a Antártica.

O pardal macho tem uma mancha preta no peito e na garganta (babador), manchas cor de ferrugem logo atrás dos olhos e brancas nas laterais da garganta. A fêmea é marrom-cinzenta, sem traços distintivos.
Como os tico-ticos, os pardais gostam muito de painço e outros grãos, comendo também insetos e artrópodes. Reunem-se em grandes bandos no fim do dia, em certas árvores, fazendo grande alarido e só sossegando quando anoitece. Há quem diga que eles expulsam os tico-ticos da cidade, mas isso é discutível. Nossas observações, por exemplo, mostram que é comum comerem juntos, sem brigar e, se algumas vezes o pardal expulsa o tico-tico, outras vezes é este que expulsa o primeiro.

PINTASSILGO (Spinus megallanicus).
O pintassilgo mede 13 cm e tem uma coloração viva, com predomínio da cor amarela, que aparece no ventre principalmente. As asas têm cor amarela e preta. A cauda é preta mas, em vôo, mostra também cor amarela. O macho tem cabeça preta. Na fêmea, a cabeça e o dorso são esverdeados.

Costuma aparecer em bandos de 10 a 20 aves e prefere o topo das árvores. Pode ser cruzado com o canário-do-reino, dando um híbrido chamado pintagol. Alimenta-se de sementes de capim e é também conhecido como pintassilva e pintassilgo-do-campo.

QUERO-QUERO (Vanellus chilensis).
Embora considerado por alguns ave típica do Rio Grande do Sul, o quero-quero ocorre em todo o Brasil, mesmo ao Norte do Equador e também na Austrália. É ave típica do campo e aprecia terrenos abertos e úmidos, o que não impede que seja vista próximo ao centro de Lagoa Vermelha. Na av. Presidente Vargas, junto à esquina com a rua Dr. Jorge Moojen, há um amplo terreno baldio onde já vimos diversos quero-queros.

O quero-quero mede 35 cm e exibe plumagem de cores branca, preta e cinzenta, com um penacho bem visível na cabeça. Muito mais conhecido que sua forma é o seu canto, facilmente reconhecível, que pode ser ouvido a grande distância e do qual derivam alguns de seus diversos nomes: quero-quero, téu-téu, tetéu e terém-terém. Mostra um esporão alaranjado na asa, usado para defesa.
É visto em todo o nosso Estado e em todas as épocas do ano e tem algumas características marcantes: nunca é visto empoleirado, apenas no ar ou no chão. Quando alguém se aproxima do seu ninho, mostra-se agressivo e tenta expulsar o invasor, mesmo que seja o Homem, dando vôos rasantes. Seu ninho é feito no chão, em campo aberto e sem proteção. A fêmea costuma pôr três ou quatro ovos, na primavera.
Além dos nomes citados, recebe também os de gaivota-preta, espanta-boiada e chiqueira.
(imagem do Quero-Quero enviada gentilmente por Luciane Sturm

ROLINHA-PICUÍ (Columbina picui).
Segundo Belton, a rolinha-picuí aparece em todo o Estado, exceto na região Nordeste, nas áreas acima de 800 m de altitude. Entretanto, Lagoa Vermelha se enquadra neste caso e esta ave aparece aqui, pelo menos no verão. É um pássaro de 16 cm, acinzentado (macho) ou cinza-amarronado (fêmea). O macho tem a cabeça mais clara que o resto corpo, de um cinza meio azulado. Quando voa, a rolinha mostra penas brancas na cauda e preto-e-brancas nas asas. É bem menos arisca que o tico-tico e o pardal e, quando em casais, mostra um comportamento muito amoroso.


SABIÁ-LARANJEIRA (Turdus rufiventris).
O sabiá-laranjeira é o mais conhecido dos diversos tipos de sabiás, sendo uma das aves mais populares do Brasil. É comum em todo o nosso Estado e durante o ano todo, tanto em jardins como em florestas. Pode ser visto no chão, em arbustos ou árvores. Costuma fazer ninho em laranjeira, daí seu nome.

Alimenta-se principalmente de frutas, apreciando em especial a laranja, mas come também minhocas, lagartas e outros animais. Mede 24 cm e tem cor laranja no ventre, o que o distingue do sabiá-coleira. Tem um canto forte e alegre, mas pouco variado e que repete muitas vezes, chegando a ser monótono. Mostra estrias na garganta.
É também conhecido como sabiá-cavalo, ponga, piranga, sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-laranja, sabiá-piranga, e sabiaponga.

SANHAÇO.
O sanhaço pertence à família Thraupidae, que inclui os gaturamos e as saíras. Há vários tipos de sanhaço, como o sanhaço-frade, o sanhaço-cinzento, o sanhaço-de-coqueiro e o sanhaço-papa-laranja. Em Lagoa Vermelha, parece-nos que ocorre o primeiro desses. O sanhaço-frade tem plumagem principalmente azul-escura, parecendo, às vezes, ser preto. Machos e fêmeas são muito semelhantes (ao contrário do que ocorre com o sanhaço-papa-laranja, espécie em que o macho é bem mais colorido que a fêmea).

Os sanhaços são todos grandes devoradores de frutas. Eles preferem o mato mas podem ser vistos em jardins e pequenos capões. Permanecem no nosso Estado durante todo o ano.

TESOURINHA (Muscivora tyrannus).
A tesourinha é uma ave facilmente reconhecível por sua longa cauda bifurcada, que lhe dá o nome. Mede no total 28 cm se for fêmea ou 38 cm se for macho, tendo este cauda mais longa. Tem ventre branco, costas cinzentas e cabeça e face pretas. Entre as penas do alto da cabeça, tem algumas de cor amarela que não costumam ser vistas, a não ser quando está excitada e/ou fazendo galanteios.

Aparece no nosso Estado em fins de setembro, migrando para o Norte em fins de fevereiro ou início de março, em bandos que totalizam milhões de indivíduos, segundo Belton. Costuma pousar nos fios, arames de cerca, antenas de televisão, etc. A fêmea costuma botar quatro ovos, no período em que aqui permanece. Alimenta-se de pequenos artrópodes e frutos.

TICO-TICO (Zonotrichia capensis).
O nome do tico-tico vem do tupi e deriva do seu canto. Esta ave e o pardal devem ser as duas espécies mais comuns no perímetro urbano de Lagoa Vermelha. Muitas pessoas confundem esses dois pássaros, apesar de terem diferenças facilmente percebíveis. O tico-tico tem cor marrom e mostra três listas pretas longitudinais na cabeça, com nuca cor de ferrugem características que o pardal não mostra. O dorso é marrom e preto, listado e a garganta é branca. A distribuição das cores é a mesma no macho e na fêmea. No tamanho, sim, assemelha-se ao pardal, medindo ambos 15 cm. Filhotes que já abandonaram o ninho mas ainda são alimentados pela mãe não mostram faixas pretas na cabeça e a mancha cor de ferrugem na nuca, tendo o peito pontilhado em preto e branco.

O tico-tico costuma fazer ninho no chão e muitas vezes fêmeas de vira-bostas nele põem seus ovos. Quando nascem os filhotes, pode-se ver a fêmea do tico-tico dando comida no bico aos filhotes do vira-bosta, bem maiores que ela, com a mesma dedicação com que alimenta seus próprios filhos.
O tico-tico é o pássaro de maior distribuição no nosso Estado, sendo visto em todas as suas regiões e durante o ano inteiro. Em outros pontos do país é também chamado de maria-é-dia e maria-judia.


MEDALHA DO MÉRITO RIO-GRANDENSE



Governador premia tradicionalistas de fora do Estado com medalha do Mérito Rio-Grandense
O governador Germano Rigotto entrega, amanhã (19), às 17 horas, no salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, a medalha do Mérito Rio-Grandense a 50 presidentes do Movimento Tradicionalista Gaúchos (MTG) residentes fora do Estado - como Santa Catarina, Ceará e Mato Grosso do Sul. Eles serão, também, nomeados embaixadores e cônsules do Rio Grande em seus estados, proporcionando maior destaque à valorização da tradição.

O presidente da Confederação Brasileira de Tradicionalismo (CBTG), idealizador do título 'Cônsul Honorário do RS', Celso Souza Soares, disse que o ato é um reconhecimento aos tradicionalistas que já trabalham na divulgação da cultura gaúcha. "O governador reconhece os relevantes serviços que os tradicionalistas prestam fora do Estado. O MTG age como um agente de integração que possui 1.500 CTG?s fora do Rio Grande. O Estado está sendo bem representado no Brasil inteiro. O gaúcho que está fora do seu estado natal preza o sentimento de amor à tradição", afirmou Celso Soares.

Mérito Rio-Grandense

O evento contará com a presença do coral do CTG Porteira Velha, de Novo Hamburgo, que deverá entoar o Hino Nacional, além de outras composições. Liliana Cardoso, primeira mulher negra a ser campeã do Encontro Nacional de Arte e Tradição, vai declamar uma poesia. A recepção será feira por 20 prendas e peões que estarão vestidos de acordo com a indumentária. A comenda, criada pelo Governo Germano Rigotto, visa premiar autoridades de diversos setores pelos feitos em prol do Rio Grande do Sul. O governador já premiou mais de 100 personalidades do Estado e visitantes. O gaúcho campeão mundial de judô, João Derly Nunes, recebeu a comenda por ter levado o nome do Estado ao exterior.

História

A Confederação Brasileira de Tradicionalismo é a entidade maior do Movimento Gaúcho Brasileiro. Ela busca valorizar, organizar, defender, promover e representar as tradições e a cultura gaúcha. A confederação foi fundada em 24 de maio de 1987, por um grupo de apreciadores da cultura que percebeu a necessidade de união dos MTG's nacionais numa única organização. Segundo Celso Soares, os fundadores da entidade buscam espalhar o amor às coisas gaúchas pelo mundo. "Costumo dizer que povo sem tradição morre a cada geração. O governador deseja preservá-la, através dos princípios de cidadania e do sentimento de brasilidade", destacou o presidente da CBTG.

Relação de agraciados com os cargos de embaixadores e cônsules:

Embaixadores
Edio Schweitzer - presidente do Movimento Tradicionalista de Santa Catarina
Erton Rene Bittencourt - presidente Movimento Tradicionalista do Paraná
José Carlos de Oliveira - presidente do Movimento Tradicionalista de São Paulo
Airton Callai - presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho do Mato Grosso
João Ermelino de Mello - presidente do Movimento Tradicionalista do Mato Grosso do Sul
Dorvílio José Calderan - presidente da Federação Tradicionalista do Planalto Central
Carlos Viegas - presidente da União Tradicionalista Gaúcha do Nordeste
Marcus da Cruz Machado - presidente União Tradicionalista Gaúcha do Rio de Janeiro
Celivio Holz - 1º Vice-Presidente CBTG

Cônsules

Wilson da Silva Porto - Diretor Geral CBTG
Luiz Antonio Lodi Morais - 2º vice-presidente Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha
Célio Castro - representante da CITG- (Confederação Internacional da Tradição Gaúcha)
Amarildo Fernandes Castagin - coordenador Regional
Osmail José Garcia - coordenador Regional
Newton Apolinário de Oliveira - conselheiro do Movimento Tradicionalista do Paraná
Ernani José Barea - coordenador Regional
Antonio Sbano - assessor Jurídico do Movimento Tradicionalista Gaúcho do Paraná
Baltazar Paszko - coordenador Regional
Leônidas Roberto Dangui - coordenador Regional
Luiz Carlos Naiem - conselheiro do Movimento Tradicionalista do Paraná
João Osmar Bantle - coordenador Regional
Luiz Grando - conselheiro do Movimento Tradicionalista do Paraná
José Maria Vaz - coordenador Regional
Luiz Fernando Pereira - coordenador Regional
Francisco Borges de Lima - coordenador Regional
Elizete M.Z.Santos - coordenadora Regional
Mauro Correa de Almeida - conselheiro do Movimento Tradicionalista do Paraná
Homero Ernane Pohlmann - coordenador Regional
Mauro Roberto Contri - coordenador Regional
Getúlio Taborda - presidente de Honra da Federação Tradicionalista Gaúcha do Planalto Central
Jose Paulo de Quadros Rodrigues - coordenador Regional
Jose Carlos Cardoso - coordenador Regional
Otaviano da Fonseca - coordenador Regional
Nelson Henkemeier - conselheiro Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha
Gicele Poerschke - patroa do Centro de Tradições Gaúchas Rincão dos Guararapes
Marco Antonio Silva Fernandes de Lima - 1º vice-Presidente Movimento Tradicionalista Gaúcho de São Paulo
Carlos Roberto Pignone Gonzalez - diretor de Finanças Movimento Tradicionalista Gaúcho de São Paulo
Francisco Carlos Fighera - diretor departamento de Comunicação Movimento Tradicionalista Gaúcho de São Paulo
Verni Helmbrecht - coordenador Regional
Leocir Bellaver - coordenador Regional
Marcos Antônio Giumbelli - coordenador Regional
Itamar Sebastião Mattos - conselheiro Movimento Tradicionalista Gaúcho de Santa Catarina
Taurino Pereira - presidente ORCAV/SC (Ordem dos Cavaleiro de Santa Catarina)
Edson Dirço do Amaral - diretor Financeiro Movimento Tradicionalista Gaúcho de Santa Catarina
Pedro Joceli Zilli - conselheiro Movimento Tradicionalista Gaúcho de Santa Catarina
Jacó Momm Filho - conselheiro da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha
Mauro Brasil Costa - vice-presidente União Tradicionalista Gaúcha do Rio de Janeiro
Fábio Luis Mattos Goulart - diretor geral União Tradicionalista Gaúcha do Rio de Janeiro 
 
Edemir Antonio Machado de Oliveira - diretor de eventos da União Tradicionalista Gaúcha do Rio de Janeiro





NILTON FERREIRA NA ACIT



Ivete, Nilton Ferreira e Edson Campagna

Um dos maiores intérpretes da musicalidade riograndense que fala de chão, que tem cheiro de massanilha pisoteada pelos cascos dos baguais, Nilton Ferreira, assina contrato com a Gravadora ACIT. Temos absoluta certeza de que este grande cantor que prima pela autenticidade, pelo versejar crioulo, alavancará, ainda mais, sua já exitosa carreira. Temos falta de mais Niltons Ferreiras neste meio artístico. Nada contra a música galponeira (da qual sou oriundo) ou do regionalismo popularesco, mas tem momentos que nossa alma precisa de um tema para ouvir mateando, bombeando o horizonte, pensando longe... É nesta hora que o disco do Nilton Ferreira vai para a vitrola e nosso pensamento retorna ao Rio Grande antigo.


Fonte: blog do poeta e tradicionalista Léo Ribeiro:


ISSO QUE TIRARAM O QUESITO "BELEZA"


...DOS CONCURSOS DE PRIMEIRA PRENDA

(IMAGINEM SE NÃO TIVESSEM TIRADO)


Caroline Lemos - 1ª Prenda do Rio Grande do Sul - Gestão 2014/2015

Fonte: blog do poeta e tradicionalista Léo Ribeiro:

      
  VOCÊ SABIA?



1 - QUE NO  RIO  GRANDE  DO  SUL A  REPÚBLICA MADRUGOU EM 11 DE SETEMBRO DE 1836?!



2 - QUE  NO TRATADO DE  PONCHO  VERDE, NA REVOLUÇÃO  FARROUPILHA , FOI DADA  PELA  PRIMEIRA VEZ A ALFORRIA  AOS  ESCRAVOS EM 28 DE FEVEREIRO DE 1845?!



3  - QUE A  PRIMEIRA   ENTIDADE  FUNDADA  FORA  DO ESTADO DO RIO GRANDE  DO  SUL,  FOI  A  SOCIEDADE  SUL-RIOGRANDENSE, NO  RIO  DE JANEIRO, EM  8 DE  NOVEMBRO  DE  1857, POR  ANTONIO ALVES PEREIRA CORUJA?! E QUE ELA ESTÁ ATIVA  ATÉ  HOJE?!



4 - QUE NO  RIO GRANDE  DO  SUL O  TRADICIONALISMO  INICIOU COM A  FUNDAÇÃO DO  PARTIDO LIBERAL, EM 1860, POR  GASPAR DA  SILVEIRA  MARTINS!?


 5 - NO  RIO GRANDE  DO  SUL A  PRIMEIRA  ORGANIZAÇÃO  TRADICIONALISTA  FOI  A  FUNDAÇÃO  DA  SOCIEDADE  PARTENOM  LITERÁRIO, FUNDADA EM 1868, E LIDERADA  PELO  JOVEM ESCRITOR DE 24  ANOS, APOLINARIO PORTOALEGRE.?! ELE PUBLICOU  SEU  ROMANCE  “ O  VAQUEANO “  EM 1872.


   6 - QUE A PRIMEIRA  INICIATIVA  POPULAR  DA PIONADA  DAS  ESTÂNCIAS, FOI  O  ARTIGO PUBLICADO EM 1896  POR  ALFREDO  FERREIRA  RODRIGUES?!



7 - QUE O PRIMEIRO  MOVIMENTO  ORGANIZADO, VOLTADO Á  DEFESA  DA  TRADIÇÃO GAÚCHA , SUA ARTE , LUTAS, USOS  E  COSTUMES, FOI A  FUNDAÇÃO DO  GRÊMIO  GAÚCHO  DE  PORTO  ALEGRE  EM  22  DE  MAIO  DE  1898, POR  JOÃO  CEZIMBRA  JAQUES?! ELE É CONSIDERADO O PATRONO  DO  TRADICIONALISMO.

8 - QUE FOI  O  GRÊMIO  GAÚCHO QUEM  REALIZOU  O  PRIMEIRO  DESFILE  DE  CAVALARIANOS  NA  CAPITAL  GAÚCHA?!

9 - QUE NA DÉCADA DE QUARENTA UM GRUPO DE JOVENS  ESTUDANTES  LIDERADOS POR  JOÃO  CARLOS  PAIXÃO  CORTES  E  LUIS  CARLOS  BARBOSA  LESSA, FUNDARAM O  DEPARTAMENTO  DE  TRADIÇÃO  GAÚCHA  DO  GRÊMIO  ESTUDANTIL  JÚLIO  DE  CASTILHOS, EM  PORTO  ALEGRE  E  EM  SETEMBRO  DE  1947  , COM  A  CENTELHA  DO  FOGO  SIMBÓLICO  DA  PÁTRIA, INSTITUÍRAM   A  CHAMA  CRIOULA, E  AS  COMEMORAÇÕES  FARROUPILHAS?!

10 - QUE EM  24   DE   ABRIL  1948 FOI  FUNDADO  O  35º  CENTRO  DE  TRADIÇÕES  GAÚCHAS,  PRIMEIRO  C.T.G    DO   RIO  GRANDE  DO  SUL?!

11 -  QUE  O  PIQUETE  NATIVISTA  DE  TRADIÇÃO  E  FOLCLORE  “VENTO  XUCRO“  FOI  FUNDADO  EM   29  DE   JULHO   DE   1992 EM  JAGUARI, RIO GRANDE  DO  SUL?!
 
12 - QUE   GRUPO  GAÚCHO  DE  ARTE,  TRADIÇÃO  E  FOLCLORE  FOI  FUNDADO  EM  20  DE  JUNHO  DE  1987 NO  RIO  DE  JANEIRO?!

13 - QUE  O  GENERAL  DAVID  CANABARRO,AO  RECUSAR  O  APOIO  DE  ROSAS, GENERAL  ARGENTINO, PARA CONTINUAR  A  LUTA  CONTRA  O  IMPÉRIO BRASILEIRO, TERIA   RESPONDIDO  AO  EMISSÁRIO  DE  ROSAS:  “COM  O  SANGUE  DO  PRIMEIRO  ESTRANGEIRO  QUE   ATRAVESSAR  A  FRONTEIRA  CELEBRAREMOS  A  PAZ  COM  O  IMPÉRIO, ACIMA  DO  NOSSO  SENTIMENTO  REPUBLICANO  ESTÁ  O  DE  BRASILIDADE”?!

14  - QUE TRECHOS COM  PROCLAMAÇÕES  DE   DAVID  CANABARRO  E  O BARÃO  DE  CAXIAS,  FIADORES  DA  PAZ  DE  PONCHE  VERDE  ( 1º   DE   MARÇO  DE  1845 ), EM  TERMOS  HONROSOS, ESTÃO GRAVADOS  EM  BRONZE, JUNTAS  E  EM  DESTAQUE , NO  HALL  DA  ENTRADA DO  CLUBE  MILITAR (AV RIO  BRANCO, RIO DE  JANEIRO) PARA  A REFLEXÃO  E  ADMIRAÇÃO  DE  TODOS?!
 
"UMA    VONTADE   NOS  UNA RIO-GRANDENSES.  MALDIÇÃO   ETERNA   A   QUEM  OUSAR   RECORDAR-SE   DAS   NOSSAS   DISENÇÕES.   UNIÃO  E   TRANQÜILIDADE SEJA   DE   HOJE   EM   DIANTE   NOSSA   DIVISA"


DATAS HISTÓRICAS


1492 - Colombo descobre a América, chegando às ilhas da América Central. 

1500 - Cabral chega ao Brasil, desembarcando nas costas da Bahia. 

1501 - Caravelas portuguesas, primeiro e logo depois as espanholas começam a aparecer nas costas gaúchas, mas sem desembarque, porque as praias eram perigosas e não haviam portos naturais. 

1531 - Os navegantes portugueses Martim Afonso de Souza e Pero Lopes, sem desembarcar nas praias gaúchas, batizam com o nome de Rio Grande de São Pedro a barra que vai permitir mais tarde a passagem de navios do Oceano Atlântico para a Lagoa dos Patos. 

1626 - O padre jesuíta Roque Gonzalez de Santa Cruz, nascido no Paraguai, atravessa o rio Uruguai e funda o povo de São Nicolau, assinalando oficialmente a chegada do homem branco ao território gaúcho. Na realidade não se sabe quem foi o primeiro branco a chegar aqui, porque nesse mesmo ano, ao visitar o rio Guaíba (Iguaí) o padre Roque já encontrou na região onde hoje está Porto Alegre, navios portugueses comerciando com os índios. Evidentemente, esses navios tinham vindo pelo mar, forçando a barra do Rio Grande e atravessando a Lagoa dos Patos.

1634 - O padre jesuíta Cristobal de Mendoza Orellana (Cristóvão de Mendonça) introduz o gado nas missões Orientais, o que vai justificar mais tarde o surgimento do gaúcho.

1641 - Os jesuítas são expulsos do Rio Grande do Sul pelos bandeirantes depois de fundarem 18 reduções ou povos. Essas aldeias foram todas arrasadas e o gado, um pouco foi escondido na Vacaria dos Pinhais, outro pouco eles levaram para Argentina na sua fuga e a maior parte se esparramou, virando "chimarrão", que quer dizer selvagem. Graças ao padre Cristóvão de Mendonça, esse gado, que não tinha marca nem sinal, ficou também chamado "orelhano". 

1680 - Finalmente Portugal resolve marcar presença na região Sul para enfrentar o expansionismo espanhol: Dom Manole Lobo funda a Colônia do Santíssimo Sacramento, que vair ser decisiva para o surgimento do Gaúcho. 

1682 - Os bandeirantes estão ocupados com o ouro e as pedras preciosas das Gerais, esquecendo os nossos índios. Voltam então os jesuítas espanhois ao solo gaúcho fundando primeiro São Francisco de Borja, hoje a cidade de São Borja, o mais antigo núcleo urbano do Rio Grande do Sul. Entre 1682 a 1701 eles fundaram 8 povos em território gaúcho, dos quais 7 properaram. São os 7 povos das missões: São Francisco de Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourença Martin, São João Batista e Santo Ângelo Custódio.

1750 - Assinado o Tratado de Madri entre Espanha e Portugal, pelo qual os portugueses dão aos espanhóis a Colônia do Sacramento e recebem em troca os 7 Povos das Missões. Os padres jesuítas espanhóis não se conformam com a troca e os índios missioneiros se revoltam. Vai começar a chamada Guerra das Missões. 

1756 - A 7 de fevereiro morre em uma escaramuça o índio José Tiarayu, o Sepé, junto a Sanga da Bica (hoje dentro do perímetro urbano de São Gabriel) morto pelas forças espanholas e portuguesas. Três dias mais tarde ocorre o massacre de Caiboaté (ainda no município de São Gabriel) onde em 1 hora e 10 minutos os exércitos de Espanha e Portugal mataram quase 1500 índios e tiveram apenas 4 baixas. Em Caiboaté foi vencida a resistência missioneira definitivamente. Ao abandonarem as Missões os jesuítas carregaram o que puderam e incendiaram lavouras, casas e até igrejas. 

1762 - Assinado o Pacto de Família, que anulou praticamente o Tratado de Madri. Ou seja, os 7 povos continuaram sob o domínio da Espanha e a Colônia de Sacramento continuou portuguesa. 

1763 - Tropas espanholas invadem o Brasil apoderando-se do Forte de Santa Tereza e a cidade de Rio Grande e de São José do Norte. No período da dominação espanhola começa a brilhar um herói autenticamente gaúcho. Rafael Pinto Bandeira. 

1776 - Os espanhóis são expulsos do Ri Grande. Mas o forte de Santa Tereza jamais foi recuperado. Hoje está em território uruguaio. 

1780 - O cearense Domingos José Martins funda em Pelotas a primeira charqueada com características empresariais. Logo as charqueadas vão ser decisivas na economia gaúcha. O negro entra maciçamente no Rio Grande do Sul, como escravo das charqueadas.

1801 - Três heróis rio-grandenses, com poucos seguidores, conquistam para Portugal os 7 Povos da Missões. Aumento em 1/3 o mapa do Rio Grande do Sul. São eles: José
Borges do Canto, Manoel dos Santos Pedroso e Gabriel Ribeiro de Almeida. 

1808 - Acossada pelas tropas napoleônicas a família real portuguesa foge para o Rio de Janeiro.

1810 - Começa EL AÑO DIEZ, marco da libertação das colônias espanholas da América. 

1811 - Pedro José Vieira, vulgo "Perico, el Bailarín", que era gaúcho de Viamão, acompanhado pelo uruguaio Venâncio Benavidez dá o Grito de Asencio, que é o primeiro grito da independência do Uruguai. Surge o herói uruguaio José Artigas. 

1815 - Tropas brasileiras e portuguesas tomam Montevidéo anexando o Uruguai ao Brasil com o nome de Província Cisplatina. Nessas Lutas até a independência final do Uruguai aparece e ganha prática e galões Bento Gonçalves da Silva. 

1822 - O príncipe português Pedro de Alcântara, da casa de Bragança, proclama a independência do Brasil e é aclamado Imperador, com o nome de Dom Pedro I. 

1824 - A 18 de julho desembarcaram em Porto Alegre os primeiros 39 colonos alemães. A 25 de julho eles se instalam nas margens do rio dos Sinos, na Real Feitoria do Linho Cânhamo, hoje a cidade de São Leopoldo. 

1827 - A 20 de fevereiro acontece a batalha do Passo do Rosário, onde tropas uruguaias e argentinas, que tinham invadido o Rio Grande do Sul, se enfrentam com tropas brasileiras. Os maiores heróis das 3 pátrias tomaram parte na batalha, onde morreu o Marechal José de Abreu, chamado por seus soldados o "Anjo da Vitória". Apesar das declarações vitoriosas dos dois exércitos, não houveram vencedores.

1828 - É proclamada definitivamente a independência do Uruguai. 

1835 - Explode a chamada Revolução Farroupilha. A 20 de setembro, os revolucionários comandados por Bento Gonçalves tomam Porto Alegre, capital da Província. As causas são políticas, econômicas, sociais e militares. A Província de São Pedro do Rio Grande do Sul estava arrasada pelas guerras e praticamente abandonada pelo Império do Brasil, meio desgovernado depois da volta de Dom Pedro I a Portugal. 

1836 - A 11 de setembro o coronel farroupilha Antônio de Souza Neto, depois de uma estrondosa vitória sobre as forças imperiais brasileiras no Seival, proclama a República Rio-grandense. Nesse mesmo ano Bento Gonçalves da Silva é aprisionado após batalha da ilha do Fanfa e enviado com muitos oficiais farrapos ao Rio de Janeiro e depois para o Forte do Mar, na Bahia. O governo da nova república se instala em Piratini e Bento Gonçalves da Silva é eleito Presidente. Como está preso, assume em seu lugar José Gomes de Vasconcelos Jardim. Piratini é a Capital. 

1837 - Organiza-se o governo republicano. São nomeados Generais: Antônio de Souza Neto, João Manoel de Lima e Silva, Bento Gonçalves da Silva e mais tarde David Canabarro, Bento Manoel Ribeiro e João Antônio da Silveira. Enquanto durou, a República Rio-grandense só se teve estes seis Generais. 

1839 - A República parece consolidada, a marinha de guerra está sob o comando efetivo de José Garibaldi, corsário italiano trazido ao Rio Grande do Sul pelo Conde Livio Zambeccari, através da maçonaria. Os farrapos decidem levar a república ao Brasil. Um exército comandado por David Canabarro e apoiado pela Marinha de Garibaldi proclama em Santa Catarina a República Juliana. A capital da República Rio-grandense passa a ser Caçapava. 

1841 - A Capital da República Rio-grandense passa a ser Alegrete, onde se instala a Assembleia Nacional Constituinte. 

1842 - Bento Gonçalves da Silva, no começo deste ano, se bate em duelo com Onofre Pires, que morre em consequência do ferimentos. Após o duelo Bento Gonçalves da Silva entrega o governo e o comando do exército republicano. 

1845 - A 28 de fevereiro os farrapos assinam a paz com o Império do Brasil no acampamento do Ponche Verde, em Dom Pedrito. O Rio Grande do Sul volta a fazer parte do Brasil. 

1847 - Morre Bento Gonçalves da Silva, em Pedras Brancas, hoje Guaíba. O grande herói gaúcho estava pobre e doente quando terminou a Guerra do Farrapos.

1851 - Antigos farrapos, ao lado de seus ex-inimigos, agora todos fazendo parte do exército imperial brasileiro, derrotam o ditador Rosas da Argentina. 

1852 - Nesse ano aparece a primeira pesquisa sobre o folclore gaúcho, uma coleção de vocábulos e frases organizados por Antônio Alvares Pereira Coruja.

1857 - Intelectuais gaúchos imigrados na Corte, fundam no Rio de Janeiro a primeira entidade tradicionalista gauchesca, a Sociedade Sul-rio-grandense, que existe até hoje.

1864 - Os gaúchos tomam parte na invasão do Uruguai e na derrota de Oribe.



1917 - Funda-se o primeiro frigorífico no Rio Grande do Sul, aproveitando a oportunidade econômica aberta pela I Guerra Mundial. Os frigoríficos, a rigor, vieram substituir as antigas charqueadas. 

1923 - No começo do ano a Aliança Liberal, chefiada por Assis Brasil, deflagra uma revolução contra o Governo Republicano de Borges de Medeiros. Novamente lutam nas coxilhas gaúchas, maragatos e governistas, mas estes, agora, são chamados "chimangos". A paz só é alcançada no fim do ano no Castelo de Assi Brasil, em Pedras Altas, Pelotas.

1924 - Jovens tenentes liderados pelo Capitão Luiz Carlos Prestes levantaram nas Missões militares civis contra o governo brasileiro, de Artur Bernardes. Vai começar a odisséia da Coluna Prestes. Poucos anos depois a Brigada Militar viajará até de navio para o nordeste brasileiro a fim de ajudar na caçada da "Coluna Invicta".

1926 - A Coluna Prestes continua sua marcha invicta pelos sertões brasileiros. Em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, os irmãos Etchegoyen levamtam militares e civis em armas contra o governo. Apesar de vitórias inicias o movimento se dissolve sem maiores conseqüências. 

1928 - Registram-se movimentos armados em Bom Jesus. 

1930 - Chimangos e maragatos marcham lado a lado na revolução que derruba o presidente brasileiro Washington Luiz e colocar no poder Getúlio Vargas. Os gaúchos amarram os cavalos no obelisco da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, Capital da República. 

1932 - Revolta em São Paulo e no Rio Grande do Sul contra o Governo de Getúlio Vargas. Em Santa Maria e em Soledade, o movimento messiânico conhecido como "Os Monges Barbudos do Lagoão". 

1937 - O Rio Grande do Sul tenta resistir à ditadura de Getúlio Vargas mas o Presidente de Estado, Flores da Cunha, prefere evitar o banho de sangue e se asila em Montevidéo. Instaurada a ditadura varguista, o Rio Grande do Sul, como os outros Estados brasileiros, tem proibidos os seus símbolos: a bandeira, o hino e o brasão. 

1938 - A 31 de janeiro é fundada em Lomba Grande a Sociedade Gaúcha Lomba-grandense, entidade tradicionalista que, com atuação ininterrupta, existe até os nossos dias. 

1943 - Tropas gaúchas, inclusive voluntárias, vão lutar na Itália contra as forças nazistas. Inúmeros gaúchos são condecorados por bravura em combate, inclusive integrantes do a 1º Batalhão de Caças da FAB, os "Avestruzes". Em Ijuí, a 12 de outubro, é fundado o Clube Farroupilha, para a defesa das ameaçadas tradições gaúchas. Sem interromper as suas atividades o Clube Farroupilha, agora já com forma de CTG, está mais forte de que nunca. 

1945 - Como um dos aliados, o Brasil é vencedor da II Guerra Mundial. Pela primeira vez é um país rico! O ditador Getúlio Vargas é derrubado, volta a democracia e o Rio Grande do Sul recupera os seus símbolos estaduais. 

1947 - O Rio Grande do Sul, como o Brasil inteiro, está sob bombardeio cultural estrangeiro. O gaúcho é ignorado e até desprezado. Em setembro 8 cavalarianos comandados por Paixão Côrtes, escoltam os restos mortais do General David Canabarro pelas ruas de Porto Alegre. É o primeiro grito de revolta da mocidade gaúcha em defesa das nossas tradições e que tem larga repercussão. Nesse mês realiza-se no Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, a 1ª Ronda Farroupilha, com o acendimento do Candeeiro Crioulo, fandango, escolha da 1ª Prenda e escolha dos gaúchos melhor pilchados. A 1ª Ronda Crioula da história do Tradicionalismo foi também a mais longa: da zero hora do dia 8 até a meia-noite do dia 20 de setembro. 

1948 - A 24 de abril funda-se em Porto Alegre o "35" Centro de Tradições Gaúchas. Glaucus Saraiva, que dá a entidade a estrutura de uma estância simbólica, é leito primeiro Patrão. O "35" CTG forneceu o modelo às demais entidades tradicionalistas, deflagrando um autêntico Movimento, influindo até mesmo nas entidades anteriores, como a União Gaúcha, a Sociedade Gaúcha Lomba-grandense e o Clube Farroupilha. 

1954 - Instala-se em Porto Alegre, como um órgão da Secretaria da Educação e Cultura, o Intituto de Tradição e Folclore, sob a direção do Dr.Carlos Galvão Krebs. Nesse mesmo ano realiza-se em Santa Maria o I Congresso Tradicionalista do Rio Grande do Sul. 

1956 - Funda-se e, Porto Alegre a Estância da Poesia Crioula, Academia de Letras do gauchismo.

1974 - Por iniciativa de Glaucus Saraiva, é criada a Fundação Gaúcho de Tradição e
Folclore, incorporando o acervo do IGTF, que estava com as suas atividades paralisadas desde alguns anos.

  



Negrinho do Pastoreio

MEU RANCHO


No meu ranchito crioulo
tenho todos meus regalos,
a criação, o cavalo
e a linda prenda trigueira.
Por ali, depois da lida,
com ela tomo um amargo
e assim eu passo, a lo largo,
estas tardes domingueiras. 


Gravura: autor desconhecido
Verso: LéoRibeiro
Cortesia do sítio do poeta Léo Ribeiro:
http://blogdoleoribeiro.blogspot.com.br


BANDEIRAS DO BRASIL


















































Fonte: Wikipédia





DITOS GAUCHESCOS





ANDAR COM OS BASTOS LADEADO: Estar  Enojado, Aluado...

APERTADO COMO TRANÇA DE OITO: Se diz namorados que andam apertadinhos, juntos...

ESQUENTAR A ÁGUA PARA OUTRO TOMAR MATE: Se diz  quando se prepara algo,outros se aproveitam.

COMO GUACHO POR LEITE: Estar ansioso por algo...

COMO LISTA  DE  PONCHO: Algo fácil, que vai saindo de modo regular e uniforme...

COMO SUSTO Á  MEIA  NOITE: Se  diz de  uma  pessoa muito  feia...

COMO SERÁ O CANHADÃO, SE O  GATO  VEM  A  TROTE:  Quando se  suspeita de uma pessoa contando  proezas ,quando se sabe de sua covardia e pouca capacidade de realizar...

QUANDO A MANGUEIRA É PEQUENA ATÉ GRINGO  PIALA: Referindo-se a algo que se faz com facilidade...

QUANDO SE ESTÁ MONTADO  EM  POTROS, TEM QUE AGÜENTAR OS CORCOVOS:Uma vez  metido  em  algo,lutar  contras  todas  as  dificuldades...

DEIXAR COMO PAU DE GALINHEIRO: Insultar alguém com toda a  classe  de  más  palavras...

ONDE A ÉGUAS, POTROS NASCEM: Em  qualquer agrupamento  humano , se  encontra  homens  valentes  e  capazes

DURAR COMO CORDEIRO GORDO EM TROPA  PEQUENA:  Por  pouco  tempo...

EM ESTADO DE MERECER: Se  diz  das  moças  prontas  para casar...

É NA CANCHA QUE SE CONHECE  O  PINGO:  Por  a  prova  uma  pessoa,  e  ver  se  confirma  o que  aparenta...

ENTRE  BOIS  NÃO  A  CORNADAS:  Pessoas  de  um  mesmo  oficio, profissão, se  entendem e  se  respeitam

É  A  ULTIMA  CARTA  DO  BARALHO:  Se  diz  de  uma  pessoa  má , ruim  e.t.c

ATÉ  VER-TE  CRISTO  MEU: Antigamente  em  alguns  bolichos, pulperias, o gaúcho ao  tomar  um  copo  de  vinho, canha,e.t.c ,Havia alguns copos e  canecas que na  sua  borla  superior estava pintado um  Diabo,  o  no  fundo  do  mesmo  um  Cristo, Ao  beber  dizia “NUNCA  AO  DIABO , AMIGO! ,  e logo ao empinar o copo  dizia “ ATÉ  VER-TE  CRISTO  MEU” com isso  via o fundo do copo e  tranqüilizava  a  alma.

CHEGAR PROS LADOS DAS  CASAS: Conquistar a simpatia de um pessoa



                                               


                                        
 VOCABULÁRIO TUPI-GUARANI


A

ABAETÉ--- Abá,  -  Homem;-  --Eté,  Verdadeiro

AÇÚ  --   Significa  apenas  grande.  Agj.  Quente , encarolado(antigo nome da estação da luz  SP)

ANDARAY:  RIO  DOS  MOCEGOS    -  ANDIRA-Morcego- Y- Água

ANGUERA- Alma que já foi  alma,que esta fora do corpo—assonbrção alma penada

ANHANGÁ – O espirito  mau , o  diabo

ARAÇATUBA—Sitios  dos  ARAÇAS,de  araçá + tyba, sufixo de  abundância.

ARAPIRACA—O pau  de  casca  solta. O mesmo que guarapiraca.

ARARANGUA--- O rumor , o barulho, o tagarelar das araras.

ARARIBOIA --- Apelido   de  um  Famoso  CACIQUE , cobra  coral

ARARUAMA--  O comedouro , o  bebedouro  das  araras

ARAXA--  A vista  do  mundo, o  panorâmico, planalto de  largo  horizonte.

B

BANGÚ—A  colina, o serro  escuro,preto.

BIRIBA--  De mbir-yba  -- A embira de que se fazem cordas.

BIRIBA--  O  MESMO  VERBETE TUPI ,mas com significações modernas; pessoas  simples,mas  astuta,caipira, serrano,

BOSSOROCA--  De  yby-soroc—Terra, chão rasgado, rachadura no  solo.

BOYTATÁ—Fogo-fátuo, cobra de fogo  --  De  - mboy cobra  -- tatá – fogo,  labareda.

BOYUNA – De     boy—cobra—uma- preta,   Famosa  numa  das lendas  da Amazônia.

BUTANTà -- De   mbu- lugar, terra,   tã-tã – duríssima.

BUTUCARAY—De   ybyty- monte -  caray - santo ( RS)

BUTUCARAI – Nome de uma  tribo  indígena das margens do RIO  JAVARI  (RS )

C

CAÇAPAVA -  Clareira , passagem,picada  na  mata.  DE  -- 

CAA,--mato -  AÇAPABA- - clareira, picada.

CAMACUÃ(GUÃ)  O  bico  do  seio ,A teta. A  colina  pontuda.

CATETE – O mesmo que  cateto,,caitetu,  - O  porco  do  Mato, A  Queixada,-- DE –Taytetu – o dente  aguçado ou  pontiagudo.

CATUMBI – DE—CAÁ-TUMBY,  - Ao pé  do monte,  A beira  da  mata.

CAÚNA  -- DE  -  CAÁ,- planta, arvore,  folha,  -  UMA – preta.  Espécie  de erva  mate.

CURITYBA  -- DE  -  CURI-pinhão,pinheiro que da muito pinhão,  TYBA – Lugar de muitos pinheiros.

CHAPECÓ- DE – HAPECÓ  --  trilhar, passar  freqüentemente.

CAVARÚ-RETÃ-Cavajuretã )  DE  - CAVARÚ, CAVALO – RETÃ -  a terra , a pátria, A TERRA  DOS  CAVALOS.

E

EMBAÚ  -  A  BICA  D”AGUA

ERIXIM  -, Não é  TUPÍ-GUARANÍ, É CAINGANGUE -  DE  -

ERE – Campo – XIM – Pequeno.

G

GAMBOA  --  DE  - CAÁ- MBÓ  -  O  fecho,  - Cercado de  galhos e ramos para  apanhar  peixes.

GOYTACAS  -- Alteração de guayatacá, O Nômade ou  errante,sem  paradeiro  certo

GRAVATA  -- Foma vulgar de  CARAGUATÁ

GRAVATAÍ - - Rio  dos gravatas.

GUARANI  -- RAÇA  INDÍGENA, E  SEU IDIOMA  --  --O  guerreiro,  O  lutador.

GUARATYBA--- Lugar das  Garças , onde há  muitas  garças.

GUAYRÁ  (GUAIRA)  Nome dado a queda d”água no PARANA --  DE  -  GUÁ-Y-R×não passaras a diante. Portanto quer dizer INTRANSITAVEL. O  salto das  setes  quedas  desapareceu na formação da grande usina  do  RIO guassú.

GRAJAÚ  - DE – CARAJÁ – Macaco  -- e – Ú  - Preto ,

CARAJAYÚ, é também nome de uma tribo.

I

IBICUÍ  -  DE – YBY – Terra;-  CUÌ – Farinha, isto é  AREIA.

IBIROCAI – DE  -- YBY-R-OCA-Y -  Rio dos Currais.

ITACURUÇÁ  -- DE  --itá-curuçá  --  A cruz de pedra, podendo ser a cruz  de ferro.

ITACUATIARA  --  DE  --Ita-cuatiara:  A pedra desenhada, Apedra que traz inscrições.

ITABORAY:  _--DE  itabora-y  -- O rio que tem abundância de Cascalho;pedregulho,seixos.

ITAGUAY  --  O rio de itaguaba—DE ita-guaba  -- O comedoro de pedra:Alusão ao barreiro  salitroso que os animais procuram para lamber.

ITAIPABA- ITAIPAVA --  DE  - Itaim, - O pedregulho;  PABA  --O banco de pedra de seixos

ITAIPÚ  --  A fonte da pedra,A água que sai dentre pedras

ITAMARATI -- -DE  -Itá-marã-ty  -- Água entre pedras claras.

ITANHANGÁ  -- Pedra  do  Diabo

ITAOCA – DE  --Itá-Oca  -- A  casa de pedra; a lapa; a furna.

ITATIAIA- -- DE  - Ita-tiãi  A pedra de pontas,A montanha de pedras aguçadas,ponta que se ergue.

IBITURUNA --  Nuvem  negra;montanha escura que parece uma nuvem preta

ICARAY – Água santa , Água benta, 


IGUABA – O  bebedouro,lugar onde os animais costumam beber água.

IGUATEMI – DE – yguá --  Enseada,baia – Temi  alteração  de -pembi-timbi VERDE  ESCURO ( O  rio  verde  escuro )

INHAUMA – DE  -- Nhae-û.  – Argila própria para o fabrico de louça – DE nhae,prato; uma, Barro

IPANEMA --  DE  -  Y-PANEMA  -- Água  ruim, o  rio ruim sem peixes.

IRAJÁ – DE  --yra-yá  -- O lugar onde há mel  -  O  favo  de  mel.

IRARUAMA( Nome antigo de ARARUAMA) O comedouro das iraras.

J

JABAQUARA - yabá-coara. O Refúgio dos fujões.

JABURU - ya-abirú. O que têm o papo cheio.

JACAREPAGUÁ - yacaré-yapaguá. A baixada da lagoa dos jacarés.

JACUÍ - yacu-y. O rio dos jacús.

JAÇANÃ - ya-ça-nã. O que grita alto.

JACUTINGA - yacu-tinga. O jacú branco. Jacú: ave.

JACY - yacy. A Lua

JAQUAR -     yaguara. O cão, a onça, o puma, aquele que briga, o contedor, o brigador.

JAQUARY - yaguar-y. O rio das onças.

JAQUARÃO - ya-guá-nharõ. O cão feroz, a onça feroz.

JANDAIA -Piriquito Rei.

JANDIRA - Abelha de mel.

JATOBÁ - Jataí. ya-atã-yba. A árvore de fruto duro.

JAÚ - ya-ú. O comedor, o comilão, nome de um peixe fluvial (Fluvial: de rio).

JEREMUM - yuru-mũ. Abóbora de pescoço preto.

JIQUITIBÁ - yi-t-ibá. Árvore de grande porte.

JIQUITINHONHA. y-ki-ty-nho-nhe. O covo posto na água. Nome de um rio de Minas e Bahia.

JUNDIAÍ - O rio dos Jundiás (Bagre. Peixe)

JURACY - Aboca maternal, jura: boca. cy: mãe.

JUREMA - Árvore espinhosa muito comum na Bahia, sobretudo a Jurema branca.

JURUJUBA - ŷuru-yuba. A boca amarela, a barba amarela ou loira.

JURURU - yuru-ru. Boca comprida, bico comprido, triste, pensativo, melancólico.

L

LAMBARY - Pequeno peixe de água doce.

M

MACABA - ma-caba. O nome de uma fruta produzida por uma palmeira. A coisa gorda.

MACAÉ - maca-é. A macaba doce.

MACAPÁ - O pomar das macabas. A palavra tem aspectos da língua do caribe e não tupí.

MAÇARANDUBA - Maçarandiba. Longos troncos de árvore sobre os quais faziam rolar madeiras já cortadas.

MACEIÓ - O lagoeiro, inundação que se forma por águas da chuva ou pelas marés. Capital de Alagoas.

MACUCO - ma-cuco. Excelente para comer. Pássaro.

MACUNAÍMA - Ser prodigioso da mitologia do Amazonas capaz de transformar pessoas em bichos, criador de tudo que existe no mundo. Não é tupi-guarani é caribenho.

MAGÉ - O mesmo que Pagé, o feiticeiro, o médico da tribo. Uma variante de Bagé, cidade do Rio Grande do Sul.

MALOCA - mã-r-oca. A casa de guerra, a casa forte para a luta.

MAMORÉ - Onde há peixe. Rio do Amazonas.

MAMBITUBA - O pântano, lamaçal, rio que corre entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Antigamente: M-boi-ypá-tiba, o brejal das cobras.

MANAUS - Nome da capital do Amazonas, Nome da tribo que ali vivia.

MANGARATIBA - mangará-tyba. Lugar onde há muito mangarás. (mangará: fruta)

MANTIGUEIRA - Chuva que goteja, nome de uma cadeira de montanhas que vai de São Paulo à Minas Gerais.

MARABÁ - mair-aba. Descendente de francês, como era denominado entre os índios o filho de prisioneiros estrangeiros.

MARAPENDI - mbara-pindi. O mar limpo.

MARANHÃO - nhambá-nhã. O mar corrente, o grande caudal que simula o mar a correr.

MARICÁ - O espinheiro, a planta espinhosa, muito usada para fazer cercas, vedação.

MAUÁ - ma-uã A cousa elevada, alta, nome da elevação do terreno baixos e alagados.

N

NANÁ - Abacaxi

O

OBÁ - Cara, rosto.

P

PACAEMBÚ - Lugar das pacas (mamífero roedor)

PAÇOCA - Carne seca que é socada no pilão juntamente com farinha.

PAIÇANDÚ - O padre.

PANAMÁ - Borboleta, país da América Central.

PAMPA - As planícies, não é tupi mas quichuá.

PANAÍBA - Pano emprestável, trapo.

PAQUETÁ - As pacas, o lugar das pacas.

PARAGUAI - O rio das coroas dos cocares.

PARAGUAÇÚ -  O mar grande.

PARANAGUÁ - A enseada do mar, o porto.

PARATI - Baía, o porto tranqüilo, a água tranqüila.

PARAÍBA - O rio ruim, pouco navegável, de pouco peixe.

PARICIS - Terras altas, serra do Mato Grosso, também denominada Ariti.

PATATIVA - A ave canora de grande estimação a qual são comparados os grandes oradores.

PAVUNA - ypag-una. lagoa escura, preta.

PERERECA - Saltar, pular, saltitar.

PERNAMBUCO - O furo do mar, a entrada do mar.

PETECA - bater com as mãos.

PIÁ - Caminho errado, afastar-se do caminho certo, sinônimo de filho pequeno, criança.

PIABA - Peixe.

PIAÇABA - Planta fibrosa de que se fazem vários utensílios caseiros, dentre os quais a vassoura.

PINDAMONHANGABA - O lugar de fazer anzóis.

PINDAÍBA - Vara de pescar.

PINDORAMA - A região, o país das palmeiras, isto é, o Brasil.

PIPOCA - Milho.

PIRACICABA - pira: peixe, cicaba: colheita, a pesca.

PIRAJÁ - pira-ya. Viveiro, ceva de peixes, viveiro de peixes.

PIRANHA - pira-ãi. ãi: tesoura. Peixe tesoura, devorador de rios.

PIRAPORA - pira: peixe. pora: lugar que tem muito peixe. Lugar abundante em peixes, pequeno salto do Rio Tietê

PIRATININGA - Peixe seco.

PIROCA - Pele esfolada.

PITANGA - Fruta da pitangueira que se qualifica pela cor vermelha.

PITÚ -  A boca da noite ao escurecer.

FONTE: Vocabulário-tupi-guarani -  Profº Silveira  Bueno.

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VOCÊ SABIA?



1 - QUE NO  RIO  GRANDE  DO  SUL A  REPÚBLICA MADRUGOU EM 11 DE SETEMBRO DE 1836?


2 - QUE  NO TRATADO DE  PONCHO  VERDE, NA REVOLUÇÃO  FARROUPILHA , FOI DADA  PELA  PRIMEIRA VEZ A ALFORRIA  AOS  ESCRAVOS EM 28 DE FEVEREIRO DE 1845?


3  - QUE A  PRIMEIRA   ENTIDADE  FUNDADA  FORA  DO ESTADO DO RIO GRANDE  DO  SUL,  FOI  A  SOCIEDADE  SUL-RIOGRANDENSE, NO  RIO  DE JANEIRO, EM  8 DE  NOVEMBRO  DE  1857, POR  ANTONIO ALVES PEREIRA CORUJA?! E QUE ELA ESTÁ ATIVA  ATÉ  HOJE?


4 - QUE NO  RIO GRANDE  DO  SUL O  TRADICIONALISMO  INICIOU COM A  FUNDAÇÃO DO  PARTIDO LIBERAL, EM 1860, POR  GASPAR DA  SILVEIRA  MARTINS?

   5  - NO  RIO GRANDE  DO  SUL A  PRIMEIRA  ORGANIZAÇÃO  TRADICIONALISTA  FOI  A  SOCIEDADE  PARTENOM  LITERÁRIO, FUNDADA EM 1868, E LIDERADA  PELO  JOVEM ESCRITOR DE 24  ANOS, APOLINARIO PORTOALEGRE.? ELE PUBLICOU  SEU  ROMANCE  “ O  VAQUEANO “  EM 1872.


     6 - QUE A PRIMEIRA  INICIATIVA  POPULAR  DA PIONADA  DAS  ESTÂNCIAS, FOI  O  ARTIGO PUBLICADO EM 1896  POR  ALFREDO  FERREIRA  RODRIGUES?


7 - QUE O PRIMEIRO  MOVIMENTO  ORGANIZADO, VOLTADO Á  DEFESA  DA  TRADIÇÃO GAÚCHA , SUA ARTE , LUTAS, USOS  E  COSTUMES, FOI A  FUNDAÇÃO DO  GRÊMIO  GAÚCHO  DE  PORTO  ALEGRE  EM  22  DE  MAIO  DE  1898, POR  JOÃO  CEZIMBRA  JAQUES? ELE É CONSIDERADO O PATRONO  DO  TRADICIONALISMO.


8 - QUE FOI  O  GRÊMIO  GAÚCHO QUEM  REALIZOU  O  PRIMEIRO  DESFILE  DE  CAVALARIANOS  NA  CAPITAL  GAÚCHA?

 
9 - QUE NA DÉCADA DE QUARENTA UM GRUPO DE JOVENS  ESTUDANTES  LIDERADOS POR  JOÃO  CARLOS  PAIXÃO  CORTES  E  LUIS  CARLOS  BARBOSA  LESSA, FUNDARAM O  DEPARTAMENTO  DE  TRADIÇÃO  GAÚCHA  DO  GRÊMIO  ESTUDANTIL  JÚLIO  DE  CASTILHOS, EM  PORTO  ALEGRE  E  EM  SETEMBRO  DE  1947  , COM  A  CENTELHA  DO  FOGO  SIMBÓLICO  DA  PÁTRIA, INSTITUÍRAM   A  CHAMA  CRIOULA, E  AS  COMEMORAÇÕES  FARROUPILHAS?


10  -QUE EM  24   DE   ABRIL  1948 FOI  FUNDADO  O  35º  CENTRO  DE  TRADIÇÕES  GAÚCHAS,  PRIMEIRO  C.T.G    DO   RIO  GRANDE  DO  SUL?


11-  QUE  O  PIQUETE  NATIVISTA  DE  TRADIÇÃO  E  FOLCLORE  “VENTO  XUCRO“  FOI  FUNDADO  EM   29  DE   JULHO   DE   1992 EM  JAGUARI, RIO GRANDE  DO  SUL?

 
12- QUE   GRUPO  GAÚCHO  DE  ARTE,  TRADIÇÃO  E  FOLCLORE  FOI  FUNDADO  EM  20  DE  JUNHO  DE  1987 NO  RIO  DE  JANEIRO?


13- QUE  O  GENERAL  DAVID  CANABARRO,AO  RECUSAR  O  APOIO  DE  ROSAS, GENERAL  ARGENTINO, PARA CONTINUAR  A  LUTA  CONTRA  O  IMPÉRIO BRASILEIRO, TERIA   RESPONDIDO  AO  EMISSÁRIO  DE  ROSAS:  “COM  O  SANGUE  DO  PRIMEIRO  ESTRANGEIRO  QUE   ATRAVESSAR  A  FRONTEIRA  CELEBRAREMOS  A  PAZ  COM  O  IMPÉRIO, ACIMA  DO  NOSSO  SENTIMENTO  REPUBLICANO  ESTÁ  O  DE  BRASILIDADE”?


14  - QUE TRECHOS COM  PROCLAMAÇÕES  DE   DAVID  CANABARRO  E  O BARÃO  DE  CAXIAS,  FIADORES  DA  PAZ  DE  PONCHE  VERDE  ( 1º   DE   MARÇO  DE  1845 ), EM  TERMOS  HONROSOS, ESTÃO GRAVADOS  EM  BRONZE, JUNTAS  E  EM  DESTAQUE , NO  HALL  DA  ENTRADA DO  CLUBE  MILITAR (AV RIO  BRANCO, RIO DE  JANEIRO) PARA  A REFLEXÃO  E  ADMIRAÇÃO  DE  TODOS?
EIS O TEXTO:
 
"UMA  SÓ  VONTADE   NOS  UNA RIO-GRANDENSES.  MALDIÇÃO   ETERNA   A   QUEM  OUSAR   RECORDAR-SE   DAS   NOSSAS   DISENÇÕES.   UNIÃO  E   TRANQÜILIDADE SEJA   DE   HOJE   EM   DIANTE   NOSSA   DIVISA"





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